Fazer mais do mesmo é a maneira mais rápida de desaparecer no digital.
O colapso do marketing que não evoluiu
Durante décadas, o marketing seguiu uma lógica linear: marcas falavam, consumidores ouviam. Era a era dos comerciais bem produzidos, das campanhas amplas e do discurso para agradar “todo mundo”. O problema é que, nesse processo, a conexão real ficou pelo caminho.
Hoje, o consumidor não quer ser convencido — ele quer se sentir compreendido.
Não procura marcas que apenas vendem, mas marcas que têm um posicionamento claro, que se conectam com seus valores, dores e desejos.
O marketing tradicional entra em colapso justamente por isso: ele ainda tenta empurrar mensagens em um mundo onde as pessoas querem trocar experiências. O público evoluiu, mas muitas marcas continuam presas em fórmulas que já não funcionam.
O que não funciona mais
Sabe aquele marketing que:
- Fala com todo mundo, mas não toca ninguém?
- Investe pesado em anúncios, mas sem resultado real?
- Repete promessas vazias, sem mostrar verdade ou consistência?
Esse é o marketing que está morrendo.
Um exemplo clássico disso é o caso da Kodak. A empresa era referência absoluta no mercado de fotografia, mas ignorou os sinais da mudança digital. Mesmo tendo desenvolvido uma câmera digital internamente, optou por seguir apostando no modelo antigo de vendas de filmes. Resultado: faliu em 2012, superada por empresas que entenderam melhor o novo comportamento do consumidor.
Insistir no que funcionava antes pode custar caro demais hoje.
A nova lógica do marketing atual
Enquanto algumas empresas insistem em fórmulas ultrapassadas, outras cresceram justamente por fazer diferente. E aqui entra um ponto crucial: estratégia hoje não é sobre “postar mais” ou “impulsionar melhor”. É sobre entender profundamente seu papel, sua audiência e o impacto que quer gerar.
Alguns princípios que estão guiando as marcas mais relevantes:
– Estratégia com propósito
Simon Sinek, autor de Start With Why, tem uma frase que virou mantra:
As pessoas não compram o que você faz. Elas compram por que você faz.
Marcas que têm clareza de propósito se comunicam com mais profundidade e constroem comunidades — não apenas audiências. Quando o “por que” é verdadeiro, tudo muda.
– Humanização como pilar
A comunicação engessada, que só mostra o produto final e evita mostrar o “durante”, já não cria vínculo. As pessoas querem ver bastidores, vulnerabilidades, tomadas de decisão reais.
A Patagonia, por exemplo, é uma marca que se posiciona com transparência. Defende causas ambientais, estimula o consumo consciente e incentiva que seus clientes consertem roupas em vez de comprar novas. O que poderia parecer um “tiro no pé” virou um diferencial poderoso de marca.
– Posicionamento claro, mesmo que divida opiniões
Posicionar é escolher. E isso inclui aceitar que você não vai agradar todo mundo. A Dove, com sua campanha “Real Beauty”, fez exatamente isso: rompeu com o padrão de campanhas de beleza tradicionais e passou a mostrar mulheres reais, com corpos, idades e histórias reais. E essa coragem trouxe retorno — de imagem, de engajamento e de resultados.
O que está funcionando — e vai continuar funcionando
O marketing atual é construído com base em verdade, relevância e emoção. O público quer se ver refletido nas marcas. Quer sentir que há alguém ali — não apenas um robô vendendo algo.
O que realmente gera conexão hoje:
- Conteúdo que educa e provoca pensamento
- Histórias bem contadas, com emoção e autenticidade
- Bastidores e vulnerabilidades compartilhadas
- Autoridade construída com consistência, não com ostentação
- Um posicionamento que deixa claro o que a marca acredita
Quer um exemplo recente?
A Nike assumiu uma posição de risco ao apoiar Colin Kaepernick, jogador que se ajoelhou durante o hino dos EUA em protesto contra o racismo. Foi duramente criticada, mas dobrou suas vendas e fortaleceu ainda mais a conexão com sua base. Porque teve coragem de se posicionar.
E o que acontece com quem insiste no antigo?
A resposta é simples: estagnação. Ou, em muitos casos, desaparecimento.
A Blockbuster é um dos maiores símbolos disso. Ignorou os sinais, recusou uma proposta da Netflix e acreditou que seu modelo físico continuaria relevante. Em poucos anos, saiu do topo do mercado para o esquecimento completo. Enquanto isso, a Netflix entendeu o futuro e transformou o setor de entretenimento global.
Empresas que não se adaptam ao novo comportamento do consumidor não sobrevivem por muito tempo.
O caminho certo existe — mas exige coragem
Se você sente que sua marca está girando em círculos, repetindo estratégias que não trazem resultados, talvez o problema não esteja no conteúdo. Está na falta de clareza estratégica.
Philip Kotler, um dos grandes nomes do marketing, resume bem isso:
“Marketing não é mais sobre o que você vende, mas sobre a história que você conta.”
E contar boas histórias, com profundidade e verdade, exige sair da superficialidade. Exige abandonar fórmulas prontas e começar a construir uma narrativa que tenha alma.
Pronto para fazer diferente?
Toda mudança começa com uma escolha. Ou você continua apostando nas mesmas táticas esperando resultados diferentes… ou decide virar a chave com estratégia de verdade.
Se você sente que sua marca merece ser ouvida — não apenas vista —, esse é o momento.
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